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Mostrando postagens de setembro, 2009

Cronologia do Futebol de Esperança.

1919 : Segundo uma versão, nesse ano teria surgido o primeiro time de futebol local, o “Epitácio Pessoa”, dirigido por Manoel Cavalcante de Melo (Yoyo de Biluca). 1923/1930 : O Potiguara e o União F. C. Fizeram parte da nossa história. 1925 : Surge o Vera Cruz F. C., de Basto de Tino e João Galdino. 1933 : O Soldado Melão chega a Esperança com sua “Bola de couro de onça pintada”, troféu de guerra da Revolução Constitucionalista. 1935 : Aparece no cenário futebolístico o Palestra F. C., dirigido por Basto de Tino e seu Novo. 1938/1940 : Dois clubes movimentaram o nosso futebol, o Botafoco (antigo “ Royal ”) de João Lira, e o Santa Cruz de Francisco Gonçalves de Lima, o popular Chico Pedão. 1941/1945 : Anos de glória do São Cristovão, antigo Comércio F. C. 1945 : Fundação do América Futebol Clube, a partir de uma dissidência do São Cristovão. 1946 : Em 21 de abril era oficializado o América F. C. 1951 : Inauguração da cerca de aveloz, no campo da lagoa, e ano da fundação do Vasco da Gama

Forum "Dr. Samuel Duarte", setembro de 2009.

Açude Covão, Areial.

Curiosidades sobre Dom Palmeira.

Ao receber a notícia de sua nomeação episcopal, em 17 de março de 1980, guarda “Segredo Pontifício” até a nomeação no órgão oficial eclesiástico, o “L. Osseriatore Romano”. Na Matriz, não existiam bancos; as pessoas que possuíam recursos traziam cadeiras que se tornaram cativas, pois ninguém ousava sentar. Padre Palmeira então encabeçou uma campanha de esclarecimento e acabou com o privilégio. Quanto à destruição do antigo altar-mor da Matriz, foi uma determinação do Concílio Vaticano II que o Monsenhor Palmeira seguiu a risca. Em 1954 substituiu o nome de Caeiras para Massabielle. Rau Ferreira Fonte: - “Livro do Município de Esperança”, Ed. Unigraf, 1985, p. 70/71; - Revista “Esperança 82 Anos”, Ed. Jacinto Barbosa, novembro de 2007; - Revista Centenário da Paróquia, Ed. Jacinto Barbosa, 2008.

Inscrição da "Capelinha".

Samuel Duarte comenta "Sombra Iluminada", de Silvino Olavo.

" Sombra Iluminda " (1927) foi o segundo livro poético de Silvino Olavo . Na época, era comum os autores comentares a literatura nos jornais. Aliás, os periódicos serviam a uma série de coisas: publicavam atos oficiais, notícias, reclames, enfim faziam a interligação da Capital com o interior. E o suplemento de arte trazia a moda parisiense e os escritos dos mais imporantes autores, a exemplo de José Américo de Almeida. Este que encontramos no Jornal “ A Unão ” é de autoria do nosso conterrâneo Samuel Duartel , publicado na edição de domingo, 08 de janeiro de 1928. Conforme escreveu, alguém interrogara em certo ambiente: “ Quem é esse Silvino Olavo que publicou uma tal Sombra Iluminada ?”. Duas moças que se faziam acompanhar de um primo responderam em sussuros a um outro cidadão: que era um bacharel e que fazia versos e danças no Clube dos Diários, traduzindo-o por simpático e inteligente. Antes que outros se pusessem a decifrar o seu autor interveio o Dr. Samuel, conceituan

Hino da padroeira de Esperança.

O Padre José da Silva Coutinho (Padre Zé) destacou-se como sendo o “ Pai da pobreza ”, em razão de suas obras sociais desenvolvidas na capital paraibana. Mas além de manter o Instituto São José também compunha e cantava. Aprendeu ainda jovem a tocar piano, flauta e violino, e fundou a Orquestra “Regina Pacis”, da qual era regente. Entre as suas diversas composições encontramos o “ Novenário de Nossa Senhora do Carmo ” e o “ Hino de Nossa Senhora do Bom Conselho ”, padroeira de Esperança, cuja letra reproduzimos a seguir. Rau Ferreira HINO DE NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO (Padroeira de Esperança) VIRGEM MÃE DOS CARMELITAS, ESCUTAI DA TERRA O BRADO, DESCEI DE DEUS O PERDÃO, QUE EXTINGUA A DOR DO PECADO. DE ESPERANÇA OS OLHOS TERNOS, FITANDO O CÉU CÔR DE ANIL, PEDEM VIDA, PEDEM GLÓRIA, PARA AS GLÓRIAS DO BRASIL! FLOR DA CANDURA, MÃE DE JESUS, TRAZEI-NOS VIDA, TRAZEI-NOS LUZ; SOIS MÃE BENDITA, DESTE TORRÃO; LUZ DE ESPERANÇA, TERNI CLARÃO. MÃE DO CARMO E BOM CONSELHO, GLÓRIA DA TERRA E DOS

Conjugação, poema de Karl Marx Valentim.

O poeta Karl Marx Valentim dos Santos teve este linda composição publicada em 2000 no livro “ Seleções Poéticas ”, da Editora J. Anesi.Muito versátil, o poema passeia nos modos e tempos verbais, descrevendo o seu mundo amoroso. Rau Ferreira CONJUGAÇÃO Canto a canção que cantas Um pássaro canta, cantamos Mas vós cantais como cantam as matas Neste indicativo presente somos Músicos do verbo desta serenata. Só eu era apaixonado, nos amamos Eras a deusa do amor mais sensata Era o tempo em que éramos enamorados Éreis de ser por mim decantada No bálsamo das minhas canções nos anos Que o imperfeito do meu ser retrata. Fui a procura de ti, senti tua falta Fostes te esconder em um mundo além dos sonhos Foi a lágrima a companheira nata Ela e eu fomos amigos no desengano Para onde fostes!? Oh! doce ingrata Que contigo foram todos os desejos Perfeito plano de fuga me maltrata. Karl Marx Valentim dos Santos Fonte: - “Seleções Poéticas (1999/2000), Ed. J. Anesi Edições, 2000, pg. 54.

Gruta Nossa Senhora de Lourdes, Igreja Matriz.

Esperança das sesmarias.

De 1713 até 1753 foram requeridas várias Sesmarias onde atualmente encontra-se sediado o município de Esperança, compreendendo a de Lagoa de Pedra, de Umbigada, de Lagoa Verde e a de Banabuié, medindo cada uma 3 (três) léguas de comprimento por 1 (uma) de largura. O historiador esperancense João de Deus Melo narra que " da Sesmaria de Banabuié nasceu uma fazenda de igual nome, que perdurou até 1860 ”. A partir de então teve origem uma pequena povoação onde também se organizara uma pequena feira. Com a construção de uma capela, sob a invocação de “ Nossa Senhora do Bom Conselho ”, o povoado foi ganhando força até que foi elevado à condição de Vila e posteriormente, de Cidade (1925). Suas denominações foram: Banabuié (até 1870); Boa Esperança (1872) e, finalmente, ESPERANÇA (1908). Para o paraibano Irineu Joffily, citado por João de Deus Melo [1] “ devia-se ter conservado o nome indígena de Banabuié, e não ter mudado para o de Esperança sem motivo plausível e por mais auspicioso que

Dogival Belarmino Costa

Dogival Belarmino Costa, Dogival Costa como era mais conhecido, nasceu no dia 20 de abril de 1908, sendo filho do casal Silvino Belarmino da Costa e de Ana Pereira da Costa. Casou-se em primeiras núpcias com Rita Dias Costa, tendo por sogro o famoso Candido Raimundo Freire, um dos homens mais ricos da antiga Vila de Esperança e um dos primeiros a possuir um rádio receptor. Viúvo, contraiu segundas núpcias em 10 de Outubro de 1955, pelo regime da comunhão de bens, com a Sra. Maria das Neves Cunha, nascida em 10/10/1923, filha de João Celestino da Silva e de Carolina Maria da Cunha. Com o matrimônio, sua cônjuge passou a chamar-se Maria das Neves Costa, que junto com o marido assumiu a comercialização de tecidos nas feiras livres e logradouros públicos. Mais tarde ela tornou-se uma importante artesã e fomentadora das atividades culturais de nossa cidade e professora da Escola de Artesanato local. Como comerciante de roupas e tecidos, Dogival Costa fixou residência na Rua Juviniano Sobrei

Praça João Pessoa Filho, próximo a Biblioteca Municipal.

Rua Matias Fernandes, antiga casa de seu Domingos F. Queiroz.

Praça Antonio Bezerra, antiga "Praça da Televisão".

Escola Estadual "Irineu Jóffily"

A Escola Estadual de Ensino Fundamental “ Irineu Joffily ” surgiu em Esperança no ano de 1932, criada por força do Decreto nº 288 com a denominação de “ Grupo Escolar ”, tendo a senhora Maria Emília Cristo da Silva como primeira professora, a quem sucederam: Lídia Fernandes, Silvia Sobreira Coelho, Esdras Urbano, Adília Urbano, Cila Souto, Maria Emilia Virgolino e Oneide de Luna Freire. Luiz Alexandrino foi diretor deste estabelecimento de ensino por muitos anos. A Escola é uma das maiores do município e passou recentemente por uma ampla reforma. Fica localizada no centro da cidade, mais precisamente na Rua Juviniano Sobreira, em frente a Praça Dogival Costa . Dotada de uma boa infraestrutura, funciona nos três turnos: manhã, tarde e noite, com um grande número de alunos. Atualmente é dirigido pela professora Edite, eleita por votação. A escola também possui um blog: http://eeefij.blogspot.com/ , que é administrado pelo professor Evaldo Brasil e conta com a participação do alunado, que

Foto do mês: Escola Irineu Joffily, 1932.

Balada da lâmpada que oscila, poema de Silvino Olavo.

Sob o título “ Eremitas da Nova Era ”, Alpheu Rabello cita em seu artigo publicado no Jornal “ A União ”, de 14 de setembro de 1930, o poeta Silvino Olavo , na época, um dos colaboradores da Revista “ Nova Era ”. E ao publicar duas de suas composições, extraídas do livro “ Cysnes ”, comenta que esta obra representa “ um punhado de belezas do ritmo e do pensamento, que revela esplendores de suaves e ardentes alegrias e ais cortantes de requintada dor estética ”. Transcrevemos a seguir um dos poemas publicados naquele periódico, de autoria de Silvino Olavo da Costa : BALADA DA LÂMPADA OSCILANTE “Vivo a mágoa das horas vesperais que explodem na Dor, como em cristais a luz que se refrange e cintila; dentro da mágua em que minh'alma anseia, é-me a fé luz mortiça de candeia e a vida é como a lâmpada que oscila. Na balada das folhas outonais, ulula o vento, na copa dos chopais, onde, às vezes, em cólera sibila; e fico olhando o incendio que se ateia nas minhas construções por sobre a arei

Selo em homenagem a José Ramalho da Costa.

Em 2004 o Clube Filatélico Maçônico de Brasília lançou uma peça comemorativa de extrema importância para a nossa história. Trata-se do selo em homenagem aos 86 anos de nascimento do comerciante e desportista José Ramalho da Costa . Este cidadão esperancense foi um dos homens mais importantes e influentes de nossa Cidade, e como grande incentivador do esporte local, presidiu o América Futebol Club de Esperança por vários anos. Embora a agremiação tenha ganhado personalidade jurídica em 1953, somente na sua administração (1954) é que o clube tomou projeção no cenário esportivo. Francisco Cláudio de Lima, com muita propriedade, registrou em seu livro (50 Anos de Futebol e etc) que a história do América se divide em duas fases: antes e depois de José Ramalho. Ele foi o responsável por implantar o profissionalismo no clube, que na época contou com mais de quinze atletas em seu departamento esportivo, além de haver contribuído para a construção do Estádio que hoje leva o seu nome, inaugurado

Um encontro do Índio Cariri com o Poeta dos Cysnes.

O poeta e jornalista Evaldo Brasil escreveu um belíssimo cordel. Na sua composição ele imaginou um encontro surrealista entre o Índio Carriri (pseudônimo de Irineu Joffily) e o poeta dos Cisnes, Silvino Olavo. Segundo o seu autor, em 1969 Silvino teria deixado o ostracismo e retornado à pátria celestial. “ Imagina-se aqui uma saída modesta, uma chegada triunfal e um diálogo sobre as lutas de Irineu e o planejamento da reencarnação deles, em missão ”, justificou. Em sete estrofes, ele desenha a saga destes dois paraibanos ilustres e sua chegada ao céu. Neste ano em que se comemora 40 anos de morte de Silvino Olavo, nada melhor do que lembrar a sua passagem em versos. Rau Ferreira Um encontro do Índio Cariri com o Poeta dos Cisnes (Irineu Joffily recebe sorrindo Silvino Olavo da Costa) I Quando Silvino morreu Sem registro de emoção Vivia fora do glorioso Tempo da emancipação. Imagino pouca gente No enterro daquele ente Em modesta situação. II Quando Silvino ascendeu Teve alta proclamação

Escola Dom Palmeira, Praça da Cultura.

Tanque do Araçá, Beleza dos Campos.

Conheça a história do Açude Banabuyé , que se entrelaça com a do próprio município de Esperança  e leia também este belo poema dedicado ao reservatório. Entenda neste link o porque chamamos de Banabuiú  e Borboletas Fervilhando , leia também um antigo documento de concessão de terras e mais informações neste texto sobre a nossa história , e veja como surgiu a povoação de Esperança. Ainda sobre o Açude Banabuyé , saiba qual o destino do tombamento e o descaso com a nossa história.

Sítio Timbaúba, Esperança.

Balaustrada, Rua Dr. Solon de Lucena.

Praça João Paulo II, Rua São Sebastião.

Igreja Matriz, Rua Manuel Rodrigues de Oliveira.

A "Lapinha" da Igreja Matriz.

Morro do Urubu, Britador.

Fazenda Welligton, Boa Vista.

Estrada de Lagoa de Pedra, 30/07/2009.

Saudade, poema de Karl Marx Valentim.

Fez uma lágrima cair Domina nossos sentimentos Nos fazendo sair Da calma a loucos momentos. Na noite chega calada Quanto estamos sozinhos E na madrugada Na ausência de carinhos. Não se vê, se sente Dentro de nós sua dor Quando chega é de repente Nos fazendo sofredor. Karl Marx Valentim Fonte: - "Esperança e sua gente" - Esperança-PB, de Inácio Gonçalves de Souza, 1994 – p. 59.

O Colégio Estadual de Esperança.

Entre os anos de 1963 e 1964 os jovens da nossa terra se uniram sob o pálio de um ideal: a criação do Colégio Estadual de Esperança. Os estudantes da época criaram uma comissão e iniciaram uma campanha de esclarecimento com intensa divulgação, inclusive na “ Voz Livre de Esperança ”, difusora de Ernani Santos. À frente dos trabalhos estavam: João Batista Bastos (João de Patrício); Berto Anísio da Costa e seu irmão Costinha; Jeová Lima, José Constantino, Francisco Cláudio de Lima (Chico de Pitiu), João Eudes, Reginaldo de seu Abraão, entre outros. Além de contar com o empenho do Deputado Chico Souto. Houve distribuição de boletins à população e a coleta de assinaturas em um um abaixo-assinado. Cerca de 1.100 pessoas aderiram ao pedido e reivindicaram do Governador Pedro Gondim a construção do colégio. O desejo de concretização era tal que nem o golpe militar de 1964 foi capaz de suplantar aquele sonho. O Colégio Estadual de Esperança foi inaugurado em 1968, e é fruto da luta estudantil.

Esperança: instituições bancárias.

Esperança contou no passado com duas unidades bancárias: o Banco do Comércio de Campina Grande (1966) e o Banco Real [1] (1974). Depois instalou-se o Banco do Estado da Paraíba (PARAIBAN) em 1978, no edifício onde hoje se encontra o INSS, na Praça Joaquim Pereira da Silva (Calçadão). Atualmente em pleno funcionamento temos a Caixa Econômica Federal (CEF) na Rua Solon de Lucena, e o Banco do Brasil S/A (1982/83) na Avenida Manoel Rodrigues. Para a construção desta última agência foram destruídos dois edifícios de importante valor histórico para a nossa cidade: a casa onde residiu Manoel Rodrigues de Oliveira, o nosso primeiro Prefeito, e o Cine São José. Exercendo atividades de crédito semelhante temos ainda o Multibank [2], próximo ao Banco do Brasil, e a Casa Lotérica Lírio Verde [3], na Travessa Severino Pereira de Araújo, vizinho aos Correios. A própria Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) sedia e representa o Banco Postal, sendo também uma agência credenciada ao Bradesco S/A. E m

Silvino Olavo comenta "A Bagaceira", de José Américo de Almeida.

Sob o título “ O romance do Nordeste ”, Silvino Olavo inicia seu comentário sobre o livro “ A Bagaceira ”, obra prima do paraibano José Américo de Almeida. O texto foi publicado no Jornal “ A União ”, edição de sábado dia 21 de abril de 1928, p. 3 e 4. Segundo narra, ele foi um dos primeiros a receber o monumental livro e “ talvez, o primeiro a proclama-lo entre os amigos um dos maiores romances brasileiros, senão o maior ”, escreveu. Por questões outras, não havia até então escrito nada a respeito. Mas sem nenhum embargo proclama a engenhosa escrita de José Américo de Almeida como sendo uma obra de ineditismo sem igual, considerando que “ seu livro é um verdadeiro sursum corda no modernismo literário brasileiro ”. E que o seu sucesso se deve ao inovador processo aplicado. Distanciando-se do preconceito que sopesa sobre os nordestinos. Na sua opinião, “ 'A Bagaceira' é obra sem modelo no nosso país. Sua forma estará sempre presente a seu próprio espírito. E dele não se separar

Ária do destino, poema de Silvino Olavo.

Se a morte é o prólogo da vida... e a vida É essa corrida infrene para a morte, Deixemos ir... rolar, a luz da Sorte, A nossa nau, florida ou não florida. Deixemos, sim! Vogar a nau, tangida Por vento Sul ou pelo vento Norte; E, indiferentes, pouco nos importe Nos leve para a Morte ou para a Vida. Sejamos como os cisnes sobre as águas: Tangendo o carrilhão das nossas mágoas, Modulemos, sonhando, um claro hino... O nosso canto, para o céu se evole; E a nossa vida, como o cisne role Sobre as águas correntes do destino. Silvino Olavo da Costa In : " Cisnes – Sombra iluminada ", 2ª Edição, Ed. Campina Grande, 1985, p. 19; pesquisa realizada por: Marinaldo Francisco e Roberto Cardoso.

Cronologia de José Ramalho da Costa.

1918 : No dia 21 de março nasce José Ramalho da Costa, filho de Antonio Nicolau da Costa e de Rita Lacerda da Costa. Anos 20 : passa a infância na cidade de Areia, realizando seus estudos preliminares. 1937 : Adquire aos 19 anos a primeira motocicleta da cidade, causando grande admiração e curiosidade ao trafegar nas ruas. 1943 : Instala seu comércio de Estivas na Rua João Pessoa. 1945 : Juntamente com outros colegas funda o São Cristovão F. C. 1946 : Participa da fundação do América F. C., uma dissidência do São Cristovão, a partir de jovens idealistas que não admitem a intervenção política no clube. 1948 : Transfere o seu comércio para a Rua Solon de Lucena (Rua do Sertão). 1950 : Elege-se Presidente do Esperança Clube, período em que trouxe à Esperança grande bandas, como a Orquestra Tabajara. 1951 : Aluga uma casa em Cabedelo, na praia de Ponta do Mar, e se torna um dos primeiros a veranear com a família. 1952 : Participa da eleição de José Janduí de Lima para Presidente do América

Silvino Olavo comenta "Quando veio o crepúsculo...", de Téo-Filho.

A edição de domingo do Jornal “ A União ”, do dia 07 de março de 1926, trás em seu suplemento “ Arte e Literatura ”, mais uma crítica literária de Silvino Olavo da Costa, consoante o próprio sumário nos diz. Trata-se de um comentário a cerca do livro “ Quando veio o crepúsculo ”, de Téo-Filho (sic), que nas suas palavras, era um “ romancista de maior atividade ”. Ressalta, porém, que esta sua intensa produção se dá por “ força de contrato com a grande casa editora – Livraria Leite Ribeiro ”. Ele destaca que o autor divide a sua jornada de trabalho, de catorze horas, entre o Ministério do Interior e a direção de três empresas literárias, sobrando-lhe ainda algum suficiente para a “ vitoriosa faina dos romances ”. O livro faz parte de uma série que Téo-Filho (sic) iniciou um ano antes, com a obra “ Perfume de Querumbina Dorla ”, sendo a presente uma continuação. Em seu artigo, Silvino refuta a opinião que incide sobre Téo-Filho (sic) culpando tão-somente a sociedade que ele descreve. Ass

Francisco Cláudio de Lima (Chico de Pitiu).

Francisco Cláudio de Lima, " Chico de Pitiu ", nasceu no dia 28 de agosto de 1924, na cidade de Esperança-PB, filho do pedreiro Severino Cláudio dos Santos (Pitiu) e de D. Rosalina Maria da Conceição. Fez o curso Primário no Grupo Escolar “ Irineu Joffily ” em 1939, trabalhou como sapateiro e alfaiate (1937 a 1952), e foi porteiro do Cine “ Ideal [1]” de 1939 a 1940, de seu Titico Celestino. Em 1952, após fazer o curso de Auxiliar de Saneamento, foi admitido na Fundação Serviços de Saúde Pública (antigo SESP [2]) de Esperança, sendo transferido em 1956 para Alagoa Grande, onde permaneceu até 1958. Em 1959, já casado, foi trabalhar em Pernambuco. Naquele mesmo ano reiniciou os estudos e fez o curso de Admissão no Colégio Estadual de Salgueiro, onde residiu de 1958 a 1961. No ano de 1961 formou-se Inspetor de Saneamento, na cidade de Governador Valadares-MG. Em 1962, retornando a sua terra natal, concluiu o Curso Comercial na Escola de Comércio “ Olímpia Souto ”. Em 1966 foi

O Hino esquecido da Capelinha.

Segundo depoimento do saudoso Martinho Soares dos Santos , o obelisco construído sob o lagedo do Tanque do Araçá, na Beleza dos Campos e popularmente conhecido como “ Capelinha ”, possui hino próprio. Trata-se de uma composição do músico Sebastião Florentino , “ Basto de Tino ”, em homenagem à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A letra permaneceu esquecida no tempo e só recentemente, por ocasião das festividades alusivas ao Centenário da Paróquia, foi resgatada pela poetisa Vitória Régia Coelho, cujos versos da " Homenagem " reproduzinos a seguir: De longe se avista Bem pertinho desta cidade Um monumento erguido No mosteiro da felicidade Contam os mais velhos Que conhecem o seu passado Que ali foi uma promessa Que alguém deixou gravado É nesta linda capela É neste pequeno morro É onde se venera A Senhora do Socorro Bem de perto da capelinha Têm uma linda paisagem Nas águas que ali existe Reflete a sua homenagem É nesta linda capela Gravada em letras se ver A homenagem Ao seu

A educação no município de Esperança.

Escola "Irineu Jóffily" (1932) Segundo o historiador esperancense João de Deus Melo, o primeiro professor da povoação de Banabuié, foi o Sr. José de Morais Magalhães, nos idos de 1872. Já em 1885, a Sra. Aurora Maria Albuquerque Lima era nomeada professora interina da cadeira de instrução primária do ensino misto, ambos recebiam seus proventos da Tesouraria Provincial. O professor Juviniano Augusto de Araújo Sobreira, filho do também educador Manuel Gomes de Araújo Sobreira [1], nasceu em 1855, na Fazenda Cabeça de Boi, e foi proprietário de um externato na cidade de Esperança. Sua esposa, prestou igualmente relevantes serviços à educação esperancense. Consta ainda que em 1889 Maria Augusta Sobreira de Carvalho, recebia do Tesouro Provincial o aluguel de uma casa para funcionamento do Ensino Misto de Instrução Primária, onde também lecionava. Em 1915 a família de Silvino Olavo decide morar em Esperança, tendo o nosso poeta as suas primeiras lições com Joviniano e Maria Augu

Medo, poema de Karl Marx Valentim.

O medo pode ser uma ferramenta de defesa natural, mas pode significar um entrave. Tudo o que é novo nos causa espanto, receio... o temor às vezes nos paralisa! Mas há quem diante de uma dificuldade encontre forças para realizar suas ações. Aqui está, em poucas linhas, uma síntese que extraímos do poema “ Medo ”, de autoria do Bacharel Karl Marx Valentim. Rau Ferreira MEDO Há este sinal nas realizações Este algo que nos prende, paralisa Este perigo externo nas internas ações Esta inibição exagerada que nos hipinotiza. Esta vontade de ser que morre no temor Este freio de um pedido; deseja sim, pensa no não A procura de uma fonte de luz, fuga da noite Ficar acompanhado por não querer a solidão. Fuga! Da falta de sorte no amor Do desamparo, prendendo-se a algo protetor Do destino, da doença, da dor... Fuga! De tudo que precede a morte Da traição, em algo que lhe conforte De ser passageiro das fobias fracas e fortes. Karl Marx Valentim Fonte: - Poema “ Medo ”, de Karl Marx Valentim Santos –

A construção do estádio do América F. C. de Esperança.

A principal obra da administração de José Ramalho da Costa frente ao América F. C. de Esperança, foi sem dúvida a construção do estádio do clube. Este sólido patrimônio, inclusive evitou que a agremiação futebolística desaparecesse em 1974, e permanece de pé até hoje. Entre as décadas de 1930 e 1940 surgiram as primeiras equipes da cidade, a exemplo do São Cristovão (1941) e do próprio América, fundado em 1946. Na época o futebol estava em ascenção, mas ainda era um esporte muito descriminado em Esperança. O antigo “ Campo da Lagoa da Porta ”, constituia o ponto de encontro dos amantes do futebol. Segundo Francisco Cláudio [1]: “ era o local preferido da meninada pobre brincar e jogar 'pelada'. ..”. Ele reunia as principais características para a prática desportiva: era pouco afastado do centro da cidade além de ser um terreno plano. E por ser muito frequentado, as pessoas se habituaram a jogar e assistir partidas de futebol realizadas naquele lugar. Assim é que, em 1951, o cam

Esperança em números.

Área: 165 km2 (0,2927% do Estado) Extensão territorial: 146,2 Km2 Altitude: 631 metros (aproximados) Distância da capital: 110,4187 Km Acesso: BR 203 e BR 104. Habitantes: 30.629 (Estimativa IBGE 2008) Eleitores: 23.221 (0,874% do Eleitorado Paraibano) Densidade demográfica: 180,4 hab./km2 Coordenadas geográficas: 07º02'S, 35º51'W de Greenwich IDH: 0,632 (Atlas PNUD 2000) PIB: R$ 144.265 mil (IBGE 2006) PIB per capita: R$ 5.060,00 (IBGE 2006) Rau Ferreira Fonte: - http://pt.wikipedia.org/ (Categoria: Municípios), acesso em 07/07/2009; - http://www.tre-pb.gov.br/resultados_eleicoes/online.htm (TRE Paraíba), acesso em 07/07/2009; - http://www.virgulino.com/admin/modules/noticia/?id=46159, acesso em 07/07/2009; - Diagnóstico do município de Esperança. Org. João de Castro Mascarenhas. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Silvino Olavo comenta "Gritos do Silêncio".

Em 1926 Silvino Olavo colaborou com diversas publicações, entre elas o jornal “ A União ”, órgão oficial do Governo do Estado da Paraíba. Em seu artigo inaugural, publicado no suplemento “ Arte e Literatura ”, fez um comentário sobre o livro do pernambucano Oswaldo Santiago, intitulado “ Gritos do silêncio ”. Segundo ele, o livro carece de boa aparência tipográfica, mas é rico de conteúdo e tras belas ilustrações, estas assinadas por J. Ranulpho. O seu autor “ é um poeta em plena florescência da juventude e do talento ”, escreveu. E exaltou o soneto “ Profissão de Fé ”, que em suas palavras “ é um resumo coerente do pensamento sadio e elevado que se desdobra em todo o livro ”. E concluiu finalmente que é “ uma nobre concepção de beleza e de missão do homem neste efemero da terra .”. Discorre sobre toda a obra, minuciosamente, citando as poesias preferidas e ressaltando os principais versos. E encerra a sua publicação elogiando o debutante poeta do Capibaribe, que conhecera um ano atrás

Maria das Neves Costa.

Maria das Neves Costa, dona Nevinha como era mais conhecida, dedicou sua vida ao artesanato. Era uma exímia artesã e estava sempre preocupada em passar todos os seus ensinamentos para os alunos. Ela nasceu no dia 10 de outubro de 1923, sendo filha de João Celestino da Silva e de Carolina Maria da Cunha. Foi casada com o Sr. Dogival Belarmino Costa, antigo comerciante de roupas e tecidos de Esperança, vereador por três vezes e suplente de Juiz de Paz da Comarca. Trabalhou na Escola Doméstica, e na Oficina de Artesanato vinculada a Universidade Federal da Paraíba, e mesmo depois de aposentada continuou sendo bastante requisitada. Participou de diversas exposições promovida pelas mais diversas instituições, recebendo sempre muitos elogios pelo capricho com que executava os seus trabalhos manuais. Na qualidade de sócia fundadora e Conselheira Técnica da AALE – Associação das Amigas do Lar de Esperança (1963), foi agraciada com o título de “Sócia Benemérita” em reconhecimento ao eficiente t

Distritos de Esperança.

Esperança conta hoje com os distritos de São Miguel, Pintado e Massabiele. O Distrito de São Miguel é cortado pela BR-104, que dá acesso a cidade de Remígio, e fica cerca de 5km da sede do município. Já o Pintado se localiza bem próximo ao centro urbano (1,5 km). Massabiele por sua vez, é mais afastada da cidade, aproximadamente 11 km. Todos eles possuem uma certa infraestrutura, como calçamento, posto de saúde, pracinha e capela. E algumas artérias que inclusive já foram denominadas pelo poder público. Em São Miguel encontramos as ruas Bahia, Teresina e João Pessoa, por exemplo; enquanto que Massabiele preferiu homenagear pessoas da própria comunidade. O Projeto de Lei nº 04/2007 criou as ruas José Vieira da Silva (por trás da Capela Nossa Senhora de Lourdes); Manoel José de Souza (próximo ao Núcleo de Integração Rural); Pedro Batista da Silva (ao lado da Escola Joventino Monteiro); Rua José Joaquim dos Santos (acesso para o Sítio Umbú); Benedito Inácio dos Santos (acesso para o Sítio

As freiras em Esperança.

O final da década de 50 foi marcado por um acontecimento muito especial. Foi a chegada das Irmãs Franciscanas de Santo Antônio para a Paróquia de Esperança. Conforme registra o segundo livro tombo da paróquia, tudo começou no dia 29 de junho de 1959, quando duas irmãs de Caridade de Campina Grande, Irmã Porto e Irmã Oliveira, desembarcaram em Esperança. Elas atenderam ao convite do então pároco, Padre Manuel Palmeira, para conhecerem o terreno da construção da futura Casa de Saúde da cidade, além das instalações do Ginásio Diocesano. As duas Irmãs prometeram contactar com a superiora regional e dar uma resposta sobre a possibilidade da vinda das Irmãs de São Vicente para Esperança. O livro de registro da Paróquia não relata qual a decisão daquela Congregação, mas entende-se que deve ter sido negativa. No dia 19 de julho do mesmo ano foi assentada a pedra fundamental da Casa de Saúde e Maternidade “ São Francisco de Assis ”. A solenidade foi prestigiada pelo então governador Pedro Gondi

Dona Júlia Santiago.

A “ serafina ” é um órgão mecânico que era muito utilizado nas igrejas antigamente. Possuia uma pedaleira e um pequeno fole. Seu aspecto era como o de um piano, se caracterizando por ser um instrumento de sopro. Em nossa Matriz o pequeno harmônio era tocado por Dona Júlia Santiago , filha de Joaquim de Andrade Santiago e Ana de Souto Santiago, a qual iniciou várias pessoas na arte da música. Esta senhora encantava a todos com o seu dom e abrilhantava ainda mais as missas celebradas pelo padre João Honório, e posteriormente por Dom Palmeira. E muitas vezes acompanhava o coral da “ Escola Cantório ”. Foi ela que em 1961 cedeu a própria casa como residência provisória das freiras holandesas, irmãs Hermenegilda, Teresiana e Batista. Mais precisamente no dia 29 de junho daquele ano. Há relatos de que era uma pessoa “ simples e de uma fé inabalável ” [1] , exercendo também a catequese de diversos jovens daquela época. Prestou um relevante serviço a toda a comunidade e em especial a paróquia

Uma voz interior, poema de Magna Celi de Souza.

Eu vim das camadas etéreas... Vim lampejo, virei centelha; e, sorvendo o mel da abelha, purifiquei minhas regiões éreas. voei as nuvens e outras esferas, procurando a mansidão da ovelha. E me vi minúscula qual singela telha, porém risonha por sentir esperas. E o encanto do solar das aves a ecoar suas mais doces claves se transformou no sol do encantamento. E vim descendo em indeléveis naves, envolvida em aconchegos suaves, fortalecida pelo amor do vento. Magna Celi de Souza Fonte: - Extraído do livro: Poemas Misticos, Ed. Ideia. João Pessoa, 2004

Segunda Carta de Exupéry, poema de Evaldo Brasil.

O poeta Evaldo Pedro da Costa, é uma pessoa diversificada e de muitos talentos (escritor, pintor, poeta, professor, jornalista, administrador de blogs, político, compositor, desenhista, ator etc). Ele que é mais conhecido por Evaldo Brasil, já teve muitas de suas poesias premiadas em diversos concursos. Dentre as suas composições, selecionamos uma que encontramos no blog “Evaldo Brasil” (http://evaldobrasil.blogspot.com), intitulada “ Segunda Carta de Exu péry”, que transcrevemos a seguir: Rau Ferreira SEGUNDA CARTA DE EXUPÉRY Depois da volta dele quem tanto quis reencontrar. Venho contar minha história (uma outra história de palhaço) Sei que ele vai entender Já que o Pequeno Príncipe Não é príncipe Pequeno: São Pedro lavava o céu, carregava um pote grande São João Cochilou, deixou cair o sabão São Pedro escorregou o pote caiu no chão do céu. Uma chuva de cacos, barro da vida... O menor de todos eles o mais demorado e ressecado pela viagem aos ventos era eu: Kaquim. Evaldo Pedro da Cos

Bairros da cidade

No ano de 2006 a Câmara Municipal de Vereadores de Esperança aprovou o Projeto de Lei Complementar nº 02, que trata do Plano Diretor Municipal. Esta norma tem a por finalidade orientar a lei de diretrizes orçamentárias, segundo a II Conferência das Cidades. No corpo da lei foram definidos os limites territoriais e o zoneamento urbano do Município. Assim a cidade foi zoneada para um melhor aproveitamento de suas potencialidades e atender melhor as políticas públicas de desenvolvimento. Na oportunidade ficou estabelecida a divisão municipal, com a criação dos bairros Beleza dos Campos, Belo Jardim, Lírio Verde, Nova Esperança e Portal (art. 16, parágrafo único). O centro da cidade ficou restrito aos limites que o município apresentava na década de 70. Esta norma que tem por base o Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10.257/2001), foi amplamente discutida por vários setores da sociedade em reuniões que se realizaram na Câmara Municipal. No detalhe da foto, mapa do macrozoneamento urbano da

Vida Sacerdotal de Dom Palmeira

1919 : nasce Pe. Palmeira aos 02 de março de 1919, filho de Luiz José da Rocha e Ana Palmeira da Rocha; 1951 : assumi a paróquia de Esperança no dia 25 de fevereiro de 1951, em substituição ao Monsenhor João Honório de Melo; 1959 : é nomeado Visitador de Obras das Vocações e Assistente Diocesano de JAC (Juventude Agrícola Católica) em Esperança e Campina Grande; - 1959 : aos 29 de junho, as Irmãs de Caridade Porto e Oliveira, visitam a construção da Casa de Saúde e do Ginásio Diocesano, a convite do Padre Palmeira; - 1960 : ele recebe o título de Cônego Honorário do Cabido Metropolitano de Sergipe; - 1961 : forma a primeira turma da Escola Diocesana (atual Escola Dom Palmeira), com 52 alunos, em solenidade em que esteve presentes o Governador e o Vice-governador do Estado; - 1961 : a cidade recebe as três primeiras freiras vindas da Holanda: Madre Hermenegilda, Irmã Teresiana e Irmã Batista, e em 1963 foi a vez das irmãs Carmela e Bernadete, que assumiriam os serviços de saúde da Mater

A Boneca Esperança: de Riacho Fundo para o mundo.

O Programa Artesanato Solidário teve origem em 1998, com o objetivo de criar programas eficazes e combater os efeitos da seca, com atuação em 53 localidades e trezes Estados brasileiros. Um dos seus principais projetos é o do “ Brinquedo do Agreste Paraíbano ”. E foi em Riacho Fundo que uma boneca de pano ganhou “ status ” de produto internacional. A tradição das bonecas começou com as irmãs Maria do Socorro e Aderita da Conceição, que aprenderam com a tia Maria Vicença a arte de fazer bonecas a partir de retalhos de pano. No início as bonecas eram confeccionadas e intermediadas por uma senhora de Areal, que revendia nas feiras e cidades onde havia exposição artesanal. Com isso, as irmãs bonequeiras recebiam por escambo um pouco de alimento e a algum dinheiro, mas desconheciam totalmente o sucesso de sua arte. Somente em 1999, através de Macao Gomes, Consultora da Comunidade Solidária de Brasília, é que essa história tomou outro rumo. Ela veio de Brasília para conhecer em Riacho Fundo