A pedido da professora Magna Celi, estamos publicando um poema de autoria de Fátima Duarte. Trata-se de uma homenagem a um dos mais tradicionais comerciantes de nossa cidade, Didi de seu Lita.
Didi era proprietário do Comercial Santa Terezinha, no centro da cidade, cujo ponto fora palco de debates políticos e de muito saudosismo no passado.
Ele faleceu no último dia 05 de dezembro, deixando esposa e filhos.
A autora dos versos, era prima e cunhada do falecido, e descreve nestas estrofes um pouco de sua vida.
Rau Ferreira
Clic no título da postagem para ler o poema de Fátima Duarte.
HOMENAGEM A DIDI – Meu cunhado e primo.(In Memorium)
Aquele prédio fechado
Aquela faixa preta
Deixa na gente uma saudade
Penetra na gente uma tristeza!
Tudo se consome tudo passa
E ali naquela calçada
A miudeza de Didi passou
A alegria se foi
Daqueles tão amigos que lá sentavam
Dos fregueses que lhe compravam
Da mulher e filhos que lhe acompanhavam
E agora tudo sinistro!
Saudades daquele amigo...
Amigo do álcool e do fumo
Da comida bem cuidada
Amigo dos próprios amigos
Que na miudeza sentavam
Mas a vida é uma farsa
E nesta farsa vivemos
Por esta farsa morremos
E assim morreu nosso amigo
Sofrendo e levando a desdita
Dessa vida ilusória
De uma doença tão maldita
Que Deus o tenha no além
E as preces que se elevam
Sejam para o seu espírito
Uma luz para o seu bem.
Fátima Duarte
5.12.2009
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