O pastoril é um folguedo popular exibido por garotas e mocinhas que defendem suas correntes, vermelha e azul. A temática gira em torno do nascimento de Cristo.
A dramatização representa o nascimento do menino Jesus, através de canções que contam a aventura das pastoras em visita a manjedoura de Belém. É uma forma animada de se transmitir a história ao longo dos tempos.
Em Esperança a encenação ganhou força na década de 50, sendo comandado por duas senhoras: Corina Cabugá e Dedita.
Esta apresentação acontecia após os atos lito-litúrgidos da padroeira, em frente a “Loja Ideal” de Manuel Rodrigues.
Durante a exibição cada uma delas desfila e canta para arrecadar dinheiro para os trabalhos da igreja. Em alguns momentos os partidários chamavam uma em particular e alfinetavam dinheiro em sua bandeira. Havia ainda as figuras do pastorinho e da cigana. No final todo o montante arrecadado era doado ao patrimônio da igreja.
Posteriormente os trabalhos foram coordenados por Dona Hilda Batista e Vitória Régia Coêlho.
Em 2009 a encenação voltou a se realizar nas ruas da cidade, organizado por Vitória e Socorro Aparecida, do Departamento de Cultura Municipal. Cerca de vinte moças disputaram a atenção dos esperancenses no largo da Igreja Matriz, próximo ao Calçadão.
Rau Ferreira
Fonte:
- “50 Anos de Futebol e Etc.”, de Francisco Cláudio de Lima, Ed. Rivaisa, 1994, p. 151 e 171;
- “Livro do Município de Esperança”, Ed. Unigraf, 1985, p. 66/67;
- Wikipédia: Pastoril profano, acesso em 02/08/2009;
- noticiaesperancense.com.br: Pastoril, 26/12/2009.
Esperança é uma cidade tradicionalmente religiosa, desde os tempos áureos. Ró
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