Pular para o conteúdo principal

Jacinto Barbosa

O jornalista Jacinto Barbosa nasceu em 1956, na localidade de Lagoa de Pedra, município de Esperança. Filho do casal Manuel Nicolau e dona “Maria Zuza”, como é mais conhecida sua mãe. Era casado com a Sra. Clélia Toscano e pai da jovem Ana Carolina.
Formado em Comunicação Social pela Universidade Estadual da Paraíba, iniciou sua carreira profissional em 1979, no Jornal “Diário da Borborema” e alcançou grande destaque na imprensa paraíbana.
Durante sua trajetória de mais de 30 anos de jornalismo, integrou a maioria dos veículos de comunicação do Estado. Trabalhou na redação diária de “O Momento”, como secretário de edição; e dos jornais “Correio da Paraíba” e “O Norte”. Foi editor da revista “A Semana”, chefe de redação de “A União” e do “Jornal da Paraíba”, atuando ainda nas chefias das TV's Cabo Branco (afiliada da Globo) e Tambaú (afiliada do SBT), esta última por mais de 10 anos.
Faleceu no dia 17 de março de 2009, por volta das 01:15 h., aos 52 anos de idade, no Hospital da UNIMED, na Capital paraíbana, onde se encontrava internado há uma semana, vítima de falência múltipla dos órgãos em decorrência de um câncer no pâncreas, recém descoberto.
O corpo foi velado na central do Cemitério São João Batista, em João Pessoa, e transladado até a Câmara Municipal de Esperança, onde foram prestadas as últimas homenagens.
Em seguida foi sepultado no Cemitério de Esperança ao som da música “Meu Sublime Torrão” - considerado o hino popular da Paraíba - executada pela Filarmônica 1º de Dezembro, após uma missa de corpo presente celebrada às 16 horas na Igreja Matriz.
Segundo o historiador José Henriques da Rocha, “ele foi enterrado com honras de Chefe de Estado”.
Jacinto Barbosa trabalhou como Secretário de Comunicação e Turismo de Esperança. A notícia de seu falecimento foi consternada por toda a imprensa paraibana.

[1] Música de Genival Macedo, considerado o hino popular da Paraíba.

Rau Ferreira

Fonte:
- O Norte “on line”: http://www.onorte.com.br/noticias/?96967, acesso em 12/04/2010;
- Paraiba1: http://www.paraiba1.com.br/Noticia/20925, acesso em 12/04/2010.

Comentários

  1. Jacinto Barbosa uma pessoa inesquecivel para todos que tiveram o previlegio de conhecer-lo parabens pela lembrança do nosso amigo Jacinto.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário! A sua participação é muito importante para a construção de nossa história.

Postagens mais visitadas deste blog

A Pedra do Caboclo Bravo

Há quatro quilômetros do município de Algodão de Jandaira, na extrema da cidade de Esperança, encontra-se uma formação rochosa conhecida como “ Pedra ou Furna do Caboclo ” que guarda resquícios de uma civilização extinta. A afloração de laminas de arenito chega a medir 80 metros. E n o seu alto encontra-se uma gruta em formato retangular que tem sido objeto de pesquisas por anos a fio. Para se chegar ao lugar é preciso escalar um espigão de serra de difícil acesso, caminhar pelas escarpas da pedra quase a prumo até o limiar da entrada. A gruta mede aproximadamente 12 metros de largura por quatro de altura e abaixo do seu nível há um segundo pavimento onde se vê um vasto salão forrado por um areal de pequenos grãos claros. A história narra que alguns índios foram acuados por capitães do mato para o local onde haveriam sucumbido de fome e sede. A s várias camadas de areia fina separada por capas mais grossas cobriam ossadas humanas, revelando que ali fora um antigo cemitério dos pr

A menor capela do mundo fica em Esperança/PB

A Capelinha. Foto: Maria Júlia Oliveira A Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está erigida sob um imenso lajedo, denominado pelos indígenas de Araçá ou Araxá, que na língua tupi significa " lugar onde primeiro se avista o sol ". O local em tempos remotos foi morada dos Índios Banabuyés e o Marinheiro Barbosa construiu ali a primeira casa de que se tem notícia no município, ainda no Século XVIII. Diz a história que no final do século passado houve um grande surto de cólera causando uma verdadeira pandemia. Dona Esther (Niná) Rodrigues, esposa do Ex-prefeito Manuel Rodrigues de Oliveira (1925/29), teria feito uma promessa e preconizado o fim daquele mal. Alcançada a graça, fez construir aquele símbolo de religiosidade e devoção. Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, Bispo da Paraíba à época, reconheceu a graça e concedeu as bênçãos ao monumento que foi inaugurado pelo Padre José Borges em 1º de janeiro de 1925. A pequena capela está erigida no bairro da Bele

O Mastodonte de Esperança

  Leon Clerot – em sua obra “30 Anos na Paraíba” – nos dá notícia de um mastodonte encontrado na Lagoa de Pedra, zona rural de Esperança (PB). Narra o historiador paraibano que em todo o Nordeste existem depressões nos grandes lajeados que afloram nos terrenos, conhecidas pelo nome de “tanques”, muitas vezes obstruídos pelo material aluvionar. Estes são utilizados para o abastecimento d’água na região aplacada pelas secas, servindo de reservatório para a população local. Não raras as vezes, quando se executa a limpeza, nos explica Clerot, aparecem “ restos fossilizados dos vertebrados gigantes da fauna do pleistoceno que povoou, abundante, a região do Nordeste e, aliás, todo o Brasil ”. Esqueletos de espécimes extintas foram encontradas em vários municípios, soterrados nessas condições, dentre os quais se destaca o de Esperança. A desobstrução dos tanques, necessária para a sobrevivência do rurícola, por vezes provocava a destruição do fóssil, como anota o professor Clerot: “ esf

Barragem de Vaca Brava

Açude Vaca Brava, Canalização do Guari (Voz da Borborema: 1939) Tratamos deste assunto no tópico sobre a Cagepa, mais especificamente, sobre o problema d’água em Esperança, seus mananciais, os tanques do Governo e do Araçá, e sua importância. Pois bem, quanto ao abastecimento em nosso Município, é preciso igualmente mencionar a barragem de “Vaca Brava”, em Areia, de cujo líquido precioso somos tão dependentes. O regime de seca, em certos períodos do ano, justifica a construção de açudagem, para garantir o volume necessário de água potável. Nesse aspecto, a região do Brejo é favorecida não apenas pela hidrografia, mas também pela topografia que, no município de Areia, apresenta relevos que propiciam a acumulação das chuvas. O riacho “Vaca Brava”, embora torrencial, quase desaparece no verão. Para resolver o problema, o Governador Argemiro de Figueiredo (1935/1940) adquiriu, nos anos 30, dois terrenos de cinco engenhos, e mais alguns de pequenas propriedades, na bacia do açude,

Versos da feira

Há algum tempo escrevi sobre os “Gritos da feira”, que podem ser acessadas no link a seguir ( https://historiaesperancense.blogspot.com/2017/10/gritos-da-feira.html ) e que diz respeito aqueles sons que frequentemente escutamos aos sábados. Hoje me deparei com os versos produzidos pelos feirantes, que igualmente me chamou a atenção por sua beleza e criatividade. Ávidos por venderem seus produtos, os comerciantes fazem de um tudo para chamar a tenção dos fregueses. Assim, coletei alguns destes versos que fazem o cancioneiro popular, neste sábado pós-carnaval (09/03) e início de Quaresma: Chega, chega... Bolacha “Suíça” é uma delícia! Ela é boa demais, Não engorda e satisfaz. ....................................................... Olha a verdura, freguesa. É só um real... Boa, enxuta e novinha; Na feira não tem igual. ....................................................... Boldo, cravo, sena... Matruz e alfazema!! ........................................