Gostaria de dedicar este trabalho que ora finalizo à genialidade de Silvino Olavo, que mesmo em tempos esquizofrênicos soube muito bem interpretar o seu cotidiano.
A sua obra transcendeu e chegou até nós revivida no imaginário popular de um poeta assombrado pelos seus medos, e que encontrou na literatura simbolista a válvula de escape para tantas e tantas tragédias vividas. Não fosse as suas letras eu não teria me interessado pela leitura e o estudo da nossa história. Encontrá-lo nas páginas da "União" foi para mim uma satisfação sem igual e que dividi aqui com os nossos leitores.
É certo que ainda há muitos textos inéditos que contam a tragetória silvinolaviana; de minha parte guardo-os para um momento mais oportuno.
Encerro as minhas pesquisas como aquele "Cisne dourado" que vai desaparecendo no horizonte. E quedo-me ao esquecimento ao passo que a minha "Lâmpada triste" se apaga. Mas como poderia ser luz uma sombra que antes nunca dera encantamento algum?
Me resta apenas este contentamento, e é o próprio Silvino que nos ensina:
“Não digas nunca mal do teu destino..." (Sombra Iluminada: Alegria Interior)
Rau Ferreira
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