Pular para o conteúdo principal

Vitória Régia Coêlho




BALUARTE HISTÓRICO
E CULTURAL DE ESPERANÇA”
Cantora, compositora, seresteira e ensaista, Vitória Régia Coêlho é hoje o maior baluarte histórico e cultural de Esperança.
Nascida em 11 de novembro de 1942, filha do saudoso professor José Coêlho e de dona Maria Rodrigues Coêlho, esta autêntica esperancense tem desenvolvido durante toda a sua vida uma brilhante carreira.
Concluiu o ginasial no Colégio Estadual de Esperança e fez o curso Pedagógico no Liceu Paraibano, em João Pessoa.
Lecionou no Grupo Escolar “Irineu Joffily”, atuou como Agente de Atividade Operacional da Segurança Pública e Bibliotecária do Colégio Estadual.
Como cantora e seresteira participou de diversos bailes e animou muitas festas nos clubes sociais de nossa cidade.
É autora do Hino Oficial de Esperança (Lei Municipal nº 457/85), do América Futebol Clube, do Centenário da Paróquia do Bom Conselho e da cidade de Areial. E na qualidade de ativista cultural, organiza desfiles cívicos, pastoril, quadrilhas, festas de personalidades. E dirigiu por muitos anos o Coral das Crianças na Igreja Matriz.
Escreve e produz o jornalzinho “O Gillette” - órgão se autodenomina “humorístico e mentiroso” - cuja publicação coincide com as festas da padroeira local e circula livremente na cidade, com um conteúdo variado e que mexe com a curiosidade das pessoas.
Vitória esbanja alegria por onda passa. É uma pessoa das mais conhecidas na cidade e altamente dinâmica. Mãe de três filhos: José Coelho da Nóbrega Neto, Paulo Coelho da Nóbrega Sobrinho e Vitória Monaliza Coelho de Almeida, está atualmente prestando serviços junto à Diretoria Adjunta da Educação, engrandecendo ainda mais o nosso “Lírio Verde”.
No ano passado Vitória recebeu duas justas homenagens. A primeira por ocasião do Desfile Cívico do “07 de setembro”, em que passeou em um dos carros alegóricos sendo ovacionada por uma multidão. E no dia 19 de dezembro, recebeu uma menção especial durante a premiação do I Top Esperancense.
Neste ano promoveu e organizou o concuro “Miss Esperança”, em parceria com o jovem Rodolpho Raphael, cujo evento foi prestigiado por toda a sociedade esperancense e contou com a participação de diversas autoridades, a exemplo do Des. Antonio Carlos Coêlho da Franca, o Juiz Corregedor Eleitora Carlos Neves da Franca Neto e do Dr. Jader Carlos Coêlho da Franca, Tabelião do 7º Cartório Notorial “Carlos Neves” de João Pessoa.

Rau Ferreira
Fonte:

  • Revista “Personalidades 2003”. Esperança/Pb, dezembro de 2003. Org. Vitória Régia e Judith Galdino;

  • Revista “Destaque do Milênio” Ano I – nº I. Esperança/Pb, fevereiro de 1999;

  • Revista “Centenário da Paróquia”. Ed. Jacinto Barbosa. Esperança/PB, maio de 2008;

  • SOUZA, Inácio Gonçalves de. Esperança e sua gente. Esperança/Pb: 1994, p. 48;

  • Dados pessoais fornecido pela biografada em 18/08/2010;
    Foto: Rodolpho Raphael, disponível em: www.noticiaesperancense.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Pedra do Caboclo Bravo

Há quatro quilômetros do município de Algodão de Jandaira, na extrema da cidade de Esperança, encontra-se uma formação rochosa conhecida como “ Pedra ou Furna do Caboclo ” que guarda resquícios de uma civilização extinta. A afloração de laminas de arenito chega a medir 80 metros. E n o seu alto encontra-se uma gruta em formato retangular que tem sido objeto de pesquisas por anos a fio. Para se chegar ao lugar é preciso escalar um espigão de serra de difícil acesso, caminhar pelas escarpas da pedra quase a prumo até o limiar da entrada. A gruta mede aproximadamente 12 metros de largura por quatro de altura e abaixo do seu nível há um segundo pavimento onde se vê um vasto salão forrado por um areal de pequenos grãos claros. A história narra que alguns índios foram acuados por capitães do mato para o local onde haveriam sucumbido de fome e sede. A s várias camadas de areia fina separada por capas mais grossas cobriam ossadas humanas, revelando que ali fora um antigo cemitério dos pr

A menor capela do mundo fica em Esperança/PB

A Capelinha. Foto: Maria Júlia Oliveira A Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está erigida sob um imenso lajedo, denominado pelos indígenas de Araçá ou Araxá, que na língua tupi significa " lugar onde primeiro se avista o sol ". O local em tempos remotos foi morada dos Índios Banabuyés e o Marinheiro Barbosa construiu ali a primeira casa de que se tem notícia no município, ainda no Século XVIII. Diz a história que no final do século passado houve um grande surto de cólera causando uma verdadeira pandemia. Dona Esther (Niná) Rodrigues, esposa do Ex-prefeito Manuel Rodrigues de Oliveira (1925/29), teria feito uma promessa e preconizado o fim daquele mal. Alcançada a graça, fez construir aquele símbolo de religiosidade e devoção. Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, Bispo da Paraíba à época, reconheceu a graça e concedeu as bênçãos ao monumento que foi inaugurado pelo Padre José Borges em 1º de janeiro de 1925. A pequena capela está erigida no bairro da Bele

Genealogia da família DUARTE, por Graça Meira

  Os nomes dos meus tios avôs maternos, irmãos do meu avô, Manuel Vital Duarte, pai de minha mãe, Maria Duarte Meira. Minha irmã, Magna Celi, morava com os nossos avós maternos em Campina Grande, Manuel Vital Duarte e Porfiria Jesuíno de Lima. O nosso avô, Manuel Vital Duarte dizia pra Magna Celi que tinha 12 irmãos e que desses, apenas três foram mulheres, sendo que duas morreram ainda jovens. Eu e minha irmã, Magna discorríamos sempre sobre os nomes dos nossos tios avôs, que vou colocar aqui como sendo a expressão da verdade, alguns dos quais cheguei eu a conhecer, e outras pessoas de Esperança também. Manuel Vital e Porfiria Jesuíno de Lima moravam em Campina Grande. Eu os conheci demais. Dei muito cafuné na careca do meu avô, e choramos sua morte em 05 de novembro de 1961, aos 72 anos. Vovó Porfiria faleceu em 24 de novembro de 1979, com 93 anos. Era 3 anos mais velha que o meu avô. Nomes dos doze irmãos do meu avô materno, Manuel Vital Duarte, meus tios avôs, e algumas r

Dom Manuel Palmeira da Rocha

Dom Palmeira. Foto: Esperança de Ouro Dom Manuel Palmeira da Rocha foi o padre que mais tempo permaneceu em nossa paróquia (29 anos). Um homem dinâmico e inquieto, preocupado com as questões sociais. Como grande empreendedor que era, sua administração não se resumiu as questões meramente paroquianas, excedendo em muito as suas tarefas espirituais para atender os mais pobres de nossa terra. Dono de uma personalidade forte e marcante, comenta-se que era uma pessoa bastante fechada. Nesta foto ao lado, uma rara oportunidade de vê-lo sorrindo. “Fiz ciente a paróquia que vim a serviço da obediência” (Padre Palmeira, Livro Tombo I, p. 130), enfatizou ele em seu discurso de posse. Nascido aos 02 de março de 1919, filho de Luiz José da Rocha e Ana Palmeira da Rocha, o padre Manuel Palmeira da Rocha assumiu a Paróquia em 25 de fevereiro de 1951, em substituição ao Monsenhor João Honório de Melo, e permaneceu até julho de 1980. A sua administração paroquial foi marcada por uma intensa at

Cronologia da Produção Jornalística de Esperança-PB

  Pequena lista dos jornais de Esperança: 1. O Farol, de José Maria Passos Pimentel (s/d) 2. A Seta (1928), do jornalista Tancredo de Carvalho 3. O Correio de Esperança (1932), com direção de Odilon Feijó, redatores: Luiz Gil de Figueiredo e Severino Torres 4. O Tempo (1932) de José de Andrade, com gerência de Teófilo Almeida 5. O Gillete, de Sebastião Lima e Paulo Coelho (1937) 6. O Boato, de Eleazar Patrício e João de Andrade Melo (1940) 7. Vanguarda Esperancense (1960) dirigido por João de Deus Melo 8. O Mensário (1970), da prefeitura local 9. Jornal Estudantil (1984), de Evaldo Brasil, João de Araújo e outros 10. Novo Tempo (1985), jornalista responsável Evaldo Brasil 11. Tribuna Independente, depois renomeado Tribuna de Esperança (1986) de Otílio Rocha 12. A folha (1988) de Armando Abílio, jornalista responsável Otílio Rocha 13. Jornal da AALE (2013) 14. Jornal Local (2014) 15. Jornais de festa: O Clarão dos alunos do (Instituto Elízio Sobreira, do pr