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Mostrando postagens de maio, 2011

Vida-morte, poema de Karl Marx Valentim

A vida e a morte andam juntos e quando se separam apenas a saudade, esta amiga indesejável procura nos confortar. Karl Marx Valentim escrevendo sobre o tema “Vida-morte” nos deixa esta reflexão: “Sempre definirmos a vida como a lembrança mais forte. Todavia vivemos num efêmero conflito, vida-morte”. Rau Ferreira VIDA-MORTE A vida é um sonho de cores fortes E a morte? Que escura arte Que destino cruel, que sorte Quem dela escapa, se conforte. Qual o prelúdio de seu prólogo? O círculo enfermo e vicioso de cada dia Ou quando se fantasia de orgias Nos hipnotizando convida-nos logo. Quando é que se infiltra Que o filtro não resiste a pressão E chega a hora letal, sinistra? Deixemos rolar esta relação Do efêmero conflito vida-morte Nesse semi-eldorado, ilusão. Karl Marx Valentin E-mai: 24/07/2010, 21h04mim

Regina Delfina

Nas palavras de seu neto Jean Andrade: “ uma pessoa muito especial ” destacando os predicados de uma mulher “ Maravilhosa, guerreira, avó, mãe e amiga”. O blog HE rende homenagens a ela que completou um século de vida. Regina Delfina nasceu em 1911. Seus pais eram José Nunes Pereira e Delfina Maria da Conceição, a “ Mãe Pina ”. E seus irmãos: Vicente, Severino, Sebastião, Maria e Elisa. Com a morte precoce de Maria, seus pais criaram também os netos Bibi, Nezo e Manuel Nicolau. Elisa casou-se com Anísio Nicolau Costa, o patriarca da família Anísio, e tiveram 11 filhos: José, Lourival (Louro), Antonio (Gogoia), Dodge, Assis (Costinha), Berto, João, Nicácio, Maria, Calma e Fátima. Regina casou-se com José Lourenço depois de oito meses de namoro, cujo enlace foi comemorado no Sítio Boa Vista, cerimônia realizada pelo padre José Borges. O casamento civil foi realizado anos mais tarde pelo tabelião conhecido por “Brita”. José Lourenço ganhou um pequeno pedaço de terra de seu sogro José Nune

Ruge a vida, comentário

“ Ruge a vida ” é um poema invulgar que foge à temática do amor e símbolos propostos por S. Olavo. O próprio título nos lembra o brado do leão que a vida acentua. Mas para entender melhor os versos é bom saber que SOL deixou sua terra episcura para se aventurar nos idos de 20 no seu bacharelado. Ali chegando no primeiro do mês e ano, aportou de navio e conheceu a opulência do conhecimento e poderio financeiro da outrora monarquia; e observou os novos ventos da República que por essa época a cidade reverberava, nos ecos do seu carnaval. O Rio era então a capital federal do país e o vate enfrentou muitas dificuldades. Apesar de receber uma mesada dos pais foi preciso trabalhar pela manhã nos Correios e Telégrafos e à noite como revisor de jornais, a união desses esforços lhe davam a mantença. Vislumbrou talvez naquela chegada as queimadas, os campos abertos pelos desbravadores; e a alvorada, nas “ batalhas dos grandes e navegadores !”. Na principal das avenidas – a Mauá – desta maravilho

Esperança: São João 2011

A Prefeitura de Esperança divulgou (25/05) em seu blog oficial  a programação do São João 2011 . E a festa promete! O São João de Todos – o mais arretado do mundo! – promovido pelo município de Esperança, terá início dia 12 de junho com a Trilha da Fogueira e a tradicional Corrida da Fogueira no dia 24 do mês. Enquanto que a apresentação de bandas está prevista para o dia 23 de junho e deve se prolongar até o São Pedro. Haverá ainda vila cenográfica, exposição de cultura popular, artesanato, quadrilhas, comidas típicas e forró pé de serra. Muitos grupos locais se apresentarão durante os festejos juninos, com destaque para Lú Natureza, Estação da Luz, Balanço Gostoso, João Gavião e Deangelys e Doca. Veja o quadro de shows para este São João em Esperança: 23/06 – Pegada Jovem, Lú Natureze e banda Forró da Burguezinha; 24/06 – Forró Feitiço e Forró da Kanxa; 25/06 – Estação da Luz e Banda Afrodite; 26/06 – Forró de Taipa, Forró Bakana e Forró Balanço Gostoso; 27/06 – João Gavião e Forró

Esperança primeiro aniversário

Esperança comemorou seu primeiro aniversário de emancipação política com muita pompa e circunstância. Assim é que aconteciam, no dia 31 de dezembro de 1926, as festividades alusivas à nossa independência. O prefeito Manuel Rodrigues de Oliveira fizera vir a Filarmônica de Remígio especialmente para a ocasião, que acordou os munícipes com uma alvorada ainda nas primeiras horas do dia Às oito horas no Santuário de N. S. do Perpétuo Socorro – na Beleza dos Campos - realizou-se uma missa em ação de graças presidida pelo Reverendo Pires. Após ouviram-se uma salva de 21 tiros. A festa continuou às 16 horas, tendo como palco novamente o Paço do Conselho na Rua Epitácio Pessoa (atual Avenida Manuel Rodrigues)., onde a banda contratada executou várias peças de seu repertório, seguindo-se as falas dos acadêmicos Manuel Barbosa e Antonio Pereira acerca da nossa organização política fazendo “ justas e louváveis referências ” ao chefe do Estado e autoridades municipais. O jovem advogado esperancens

Esperança: Jornal "O Tempo", 1930

Jornal “ O Tempo ” foi fundado em 1930 na cidade de Esperança e se apresentava como “ órgão de livre opinião ”. Seu diretor era José de Andrade e o gerente Teófilo de Almeida. Em suas páginas encontravam-se as notícias da cidade e circunvizinhanças, artigos diversos e propagandas locais. Eram seus patrocinadores, à época, a Loja das Noivas de Teotônio Tertuliano da Costa; a Farmácia Oswaldo Cruz, de José de Andrade Melo; e o médico Dr. Heleno Henriques que mantinha consultório à rua Senador Epitácio, 304 (atual Rua Manuel Rodrigues). A edição de 28 de janeiro de 1934, por exemplo, trás as festividades de S. Sebastião de Lagoa de Roça e uma matéria sobre o progresso de Areial, além de diversas notas sobre Esperança. A sua redação funcionava na Rua Solon de Lucena, 26. E a oficina tipográfica na mesma rua, sendo na casa de número 19. Seus preços eram: assinatura anual 10.000 cruzeiros; semestre 6.000 e números avulsos 200 cruzeiros. A tipografia do jornal era bem aparelhada e atendia inc

Estação Esperança

Notícias sobre uma estrada de ferro Reportagem Especial A Conde D’eu foi a primeira estação de trem da Paraíba. Surgida em 1871 por concessão do Governo Imperial, ligava a atual cidade de João Pessoa ao interior do Estado. A sua construção, porém, teve início em 1880 através da The Conde D’eu Railway Company Limited , e seus trilhos chegaram à Mulungú em setembro de 1883. Em 1901, esta concessão foi transferida para a Great Western. E em 1907 seus trilhos alcançaram Campina Grande. Eles trouxeram um vigor novo de aglomeração e fundo comercial. Cidades importantes e de certa forma suas rivais, passaram a ser beneficiadas. Mas o fato é que, quando se deram as discussões a cerca da implantação de uma estrada de ferro de penetração havia a possibilidade de sua passagem por Esperança. O ponto inicial dos trilhos seria Campina Grande, embora a opinião dominante defendesse o prolongamento do ramal que partia de Alagoa Grande. O projeto da Inspetoria de Obras Contra as Secas, elaborado em 1919

Rock Bar de Esperança

Rock Bar - Dia do Rock Vídeo exibido no programa " Diversidades " da TV Itararé, afiliada da Cultura em Campina Grande. O filme tem 3:18 mim de duração e está disponível no Youtube desde 24/07/2009. E mostra o Rock Bar de Esperança que é administrado por Mário Luiz, fazendo menção também ao Dia Internacional do Rock. Rau Ferreira Fonte: -  http://www.youtube.com/watch?v=-hCZSJYk65Q

Elisio Sobreira no combate ao cangaço

Reportagem Especial O Comandante Elysio Sobreira estava a frente da Força Pública da Paraíba em 1925 e fazia o combate ao movimento denominado “ Cangaço ”, cujo expoente a nível nacional era conhecido por Lampião. Natural de Espeança/PB, Elysio Sobreira de Carvalho nasceu em 1878 e faleceu em 1942. O Governador à época - Dr. João Suassuna - confiara-lhe esta missão, ressaltando que o Coronel tinha “ mãos firmes e claro conhecimento da vida da corporação” . A Companhia, sob as ordens do esperancense, era auxiliada pelo Capitão Irineu Rangel de Farias, que assumiu a fiscalização do 2 ° Batalhão Militar. Sobreira passou então a visitar pessoalmente a sede dos destacamentos paraibanos, inteirando-se das necessidades da tropa e sugerindo providências a bem do Estado, “ sempre com muita clareza, inteligência e economia ”, disse o governante. O plano de defesa do território paraibano engendrado pelo governador com o apoio do Coronel Sobreira contava com 1.200 soldados dos quais 400 homens gu

Oração ao Padre Zé

Enquanto se discute a beatificação do Padre Zé, trazemos para o conhecimento dos nossos leitores a oração deste candidato a santo esperancense: Oração ao Padre Zé Padre Zé, vós que levastes uma vida de verdadeira doação, que sofrestes os maiores sacrifícios, para implantar a caridade e aliviar os sofrimentos dos desamparados, que olhastes, tanto para os vossos irmãos, esquecendo-vos muitas vezes de vós, continuai a zelar e interceder por vossos filhos junto ao Pai Todo Poderoso e a Virgem Santíssima. Cremos que a caridade vos salvou e vos conduziu a um lugar seguro no céu, pedi portanto a Santíssima Trindade e a Virgem Maria as graças de que necessitamos para enfrentarmos os problemas do dia a dia. Ajudai-nos espiritualmente, já que não é possível trazer-nos uma ajuda material. Particularmente, pedimos a vossa intercessão junto ao Pai, para que alcancemos a graça que ora desejamos e tanto necessitamos. Padre José Coutinho, rogai a Deus por nós. [reza-se 3 Pai Nossos, 3 Ave Marias e 3 G

Memória Esportiva

Esporte Clube G. D. E. - Estudantes, 22-6-1964 Equipe que enfrentou o S.A.E.R nesse mesmo ano e empatou em 1 x 1. Rau Ferreira Foto gentilmente cedida por Carlos Almeida

Os primeiros habitantes do brejo

O professor Leon Clerot escreve em sua obra corográfica [1] que “ os índios Cariris (ou ‘os tristonhos’), pertencem, segundo os etnógrafos, a um ramo diferente da família dos Tabajaras e Potiguaras ”. Denominados pelos desbravadores pelo epíteto de “ Gentios Bravos ”, estes seriam os originários habitantes do brejo paraibano. Em Esperança, receberam o nome de Banabuiés em razão da data de sesmarias destas terras e, segundo Reinaldo de Oliveira Sobrinho [2] é bem provável que fizessem parte de uma única comuna que povoou toda a Paraíba. Sucederam-lhe os marinheiros portugueses. Há notícia desta presença desses viajantes em Alagoa Nova, Areia e Esperança, que vieram colonizar essas terras expulsando-os silvícolas. Contudo, segundo pesquisas de Irineu Joffily [3] “ os primeiros habitantes do brejo deviam ter sido os agregados dos fazendeiros do sertão, que ali faziam plantar lavouras para mais fácil abastecimento de todo o pessoal das fazendas e dos aventureiros que o acompanhavam como

Banabuié (poema de Rau Ferreira)

BANABUIÉ Pana-bebui   _______________________________________ As águas das chuvas - Num lugar arenoso - Vão transformando...! E as Borboletas todas, - borboletas fervilhando!... - Acodem ao gesto maravilhoso. O pasto de onde bebem Em quadro tão formoso!... A natureza em si a conservando; E os Índios bravos orgulhosos Com as criaturinhas voando Nesse clima ameno e gosto. De Esperança, o Marinheiro, Um colono ufanando; E de mascates – presunçosos? - , Em cidade foi recriando Aquele sonho majestoso! E as borboletas fervilhando Construíram um lugar amoroso De mãos em mãos transformando O sonho de um povo esperançoso Rau Ferreira ______________________________ © História Esperancense http://historiaesperancense.blogspot.com