Que bom que está acabando 2014. Para
mim foi um ano muito difícil, como deve ter sido para todos aqueles que decidem
enfrentar uma vida honesta com os rigores da Lei. Incomodei bastante, e por
isso fui muito perseguido. Mas não mudarei o meu jeito de ser, contando apenas
com a minha oração - num esforço tremendo por acreditar -, na fé que me
transporta para um céu de oportunidades, e na poesia que ora transcrevo para o
deleite daqueles que apreciam. Feliz ano novo!
O nosso querido Evaldo Brasil publicou
em seu blog a poesia CILÍCIO
[http://evaldobrasil.blogspot.com.br/2013/01/cilicio.html], de Silvino Olavo:
Cilício
Quando minh'alma era mais imperfeita
e eu não sabia
renunciar ainda a essa ânsia insatisfeita
de cada dia
meu claustro era mais triste e mais
estreita
a cela em que eu vivia!
Minha angústia era um ai! mais
estridente...
Minha dor não vestia
a indumentária leve e transparente
dessa melancolia
com que, a meia voz, discretamente,
ela hoje se anuncia...
-Ah! O desejo é um vaso ardente
De inquietude e de agonia...
Silvino Olavo,
in: Cisnes/Sombra Iluminada, 1985.
Na oportunidade, comentei acerca do seu
ativismo:
“Caro
Evaldo,
Oportuna e
bem vinda a poesia pelo seu ineditismo. que o SOL da liberdade resplandeça
sobre nós, e dias melhores para a cultura esperancense brotem deste inóspito
chão. Era, 13/01/2013”.
Fique a vontade para expressar
igualmente as suas opiniões.
Rau Ferreira
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