O repente é a arte do
improviso cantado que tem forte presença no Nordeste brasileiro e que ganhou
evidência a partir dos folhetos de Leandro Gomes de Barros (1865-1918),
importante precursor desta corrente literária. Em um passado não tão distante,
estes cantadores podiam ser vistos em nossas praças fazendo seus repentes e
encantando a platéia de ouvintes.
Era comum fazerem-se
“Cantorias” em torno dos versos que se debita espontaneamente. Sua
característica principal são as rimas fáceis que dão seqüência a um mote, em
geral ditado pelo seu desafiante.
Essa cultura vem se consolidando ao longo do tempo e tem sido objeto de pesquisas e estudos em todo o mundo. Em nosso país, destacaram-se os trabalhos de Câmara Cascudo (Vaqueiros e Cantadores) e Mário de Andrade (Dicionário Musical Brasileiro).
A evolução desta cultura pode assim ser sintetizada: primeiro veio a glosa, juntavam-se quatro ou cinco glosadores que percorriam as casas aos domingos fazendo a alegria de cada morador. Depois veio o com a viola e a rebeca (espécie de violino), cujos representantes eram Ugolino do Sabugi e João Benedito de Esperança. Então surgiram os repentistas, inicialmente, cantando em quadra, e depois em sextilha, a partir de Silvino Pirauá. Tudo isso é cantoria.
Num outro momento vieram os cordéis, que eram folhetos impressos com versos, contando histórias, narrando sagas e aventuras, e que eram vendidos nas feiras livres em bancas pendurados por um cordão – daí o nome popularesco – Cordel.
Silvino Olavo – escrevendo para A União – nos diz que o cordel era leitura obrigatória do seu tempo. Através dele e de sua oralidade eram transmitidos os modos e costumes da época. As sagas e notícias se perpetuavam na voz do cantador.
Na Paraíba os estudos realizados por José Alves Sobrinho (Dicionário Bio-bibliográfico de repentistas e poetas de bancada) e Egídio de Oliveira Lima (Os folhetos de cordéis).
Esperança – O lyrio verde da Borborema – sempre foi terra de grandes cantadores, dentre os quais destacamos os irmãos Pichaco e Toinho e Dedé da Mulatinha.
No passado, o velho João Benedito – aquele que residiu na rua do Boi e foi considerado por muitos um “temível cantador”, conforme ainda nos informa Câmara Cascudo. E olhando para o presente temos Evaldo Brasil, com seus folhetos internéticos, além do casal Macambira & Querindina, que se apresentam em festivais de literatura, exposições e encontro de escritores.
Essa cultura vem se consolidando ao longo do tempo e tem sido objeto de pesquisas e estudos em todo o mundo. Em nosso país, destacaram-se os trabalhos de Câmara Cascudo (Vaqueiros e Cantadores) e Mário de Andrade (Dicionário Musical Brasileiro).
A evolução desta cultura pode assim ser sintetizada: primeiro veio a glosa, juntavam-se quatro ou cinco glosadores que percorriam as casas aos domingos fazendo a alegria de cada morador. Depois veio o com a viola e a rebeca (espécie de violino), cujos representantes eram Ugolino do Sabugi e João Benedito de Esperança. Então surgiram os repentistas, inicialmente, cantando em quadra, e depois em sextilha, a partir de Silvino Pirauá. Tudo isso é cantoria.
Num outro momento vieram os cordéis, que eram folhetos impressos com versos, contando histórias, narrando sagas e aventuras, e que eram vendidos nas feiras livres em bancas pendurados por um cordão – daí o nome popularesco – Cordel.
Silvino Olavo – escrevendo para A União – nos diz que o cordel era leitura obrigatória do seu tempo. Através dele e de sua oralidade eram transmitidos os modos e costumes da época. As sagas e notícias se perpetuavam na voz do cantador.
Na Paraíba os estudos realizados por José Alves Sobrinho (Dicionário Bio-bibliográfico de repentistas e poetas de bancada) e Egídio de Oliveira Lima (Os folhetos de cordéis).
Esperança – O lyrio verde da Borborema – sempre foi terra de grandes cantadores, dentre os quais destacamos os irmãos Pichaco e Toinho e Dedé da Mulatinha.
No passado, o velho João Benedito – aquele que residiu na rua do Boi e foi considerado por muitos um “temível cantador”, conforme ainda nos informa Câmara Cascudo. E olhando para o presente temos Evaldo Brasil, com seus folhetos internéticos, além do casal Macambira & Querindina, que se apresentam em festivais de literatura, exposições e encontro de escritores.
Rau
Ferreira
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