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Mostrando postagens de junho, 2015

XVII Corrida da Fogueira (2015), repórter Joseilton Pereira

Vencedores masculinos premiação 2015 Na tarde deste Domingo (28) mais de noventa atletas participaram de mais uma edição da Corrida da Fogueira em Esperança no Agreste do Estado, com direito a troféus, medalhas e uma premiação em dinheiro. O evento contou com duas largadas, uma de 10 km para Homens saindo de Areial e outra de 5 km para Mulheres com chegada em Esperança, participantes de várias cidades tais como, Remigio, Picui, Campina Grande e Currais Novos no Rio Grande do Norte abrilhantaram o evento. Na Categoria visitante o grande vencedor foi Admano José dos Santos de Picuí, em segundo lugar Anderson Crisostomo de Currais Novos-RN e em terceiro lugar Josivan dos Santos também de Currais Novos-RN. Na Categoria Feminina visitante a grande Ganhadora foi a maratonista Sandra Maria Alexandre da Silva de Picuí, em segundo Lugar Mikaelle Priscila de Currais Novos. Na categoria prata da casa homem quem ganhou foi Cicero Antônio que terminou em primeiro lugar, em segundo fico

Dois Coelhos, uma cajadada

Na nossa história dois Coelhos tem se confundido. Não obstante ambos são professores, com incursão na administração pública, atuando como auxiliares do governo estadual. Afora essas coincidências, também os nomes se lhe identificam: José Coelho. A separar-lhe os episódios de suas épocas e a distinção familiar: Um coelho é um coelho, outro coelho é outro coelho. O primeiro a figurar na linha da história é José Gomes Coelho (1898/1954). Diplomado pela Escola Normal da Parahyba, formado em Direito no Recife/PE, além de professor foi diretor do Liceu Paraibano, nomeado por João Pessoa em 1928. O seu intelecto invulgar produziu o livro “Escorço de Coreografia da Paraíba”, lançado em 1919. Esteve presente, ao lado de Silvino Olavo, na inauguração da luz elétrica a motor, em Esperança, participando do conclave que eclodiu com a emancipação do nosso Município. O segundo - José Coelho da Nòbrega -, professor de português, agrimensor, orador e poeta, possuidor de uma “memória de anjo”, auto

Negócio desmantelado: A mulher paciente

Esperança é povoada de “causos”, contos e narrativas populares que são passados de geração em geração com certa parcimônia. Não obstante, cada cidadão tem uma estória para contar. Esta que ora se apresenta foi recolhida em nosso município por Altimar Pimentel em 27 de novembro de 1979. Está no livro “Contos populares: Paraíba”, escrito em co-autoria com Osvaldo Meira Trigueiro (Editora Massangana: 1996), que passo a adaptar para melhor compreensão do leitor, mantendo incógnito o nome das personagens: Um esperancense comparecendo a feira fez uma troca desmantelada, trocou uma vaca num galo, e o galo por um pão. Um camarada que acompanhara aquela empreitada deu azo a que sua esposa sabendo desse negócio, contrariada iria lhe dar uma sova. No que respondeu o companheiro: - Que nada, minha mulher nunca brigou comigo e não será dessa vez. - Olha Fulano, que hoje Maria vai te dar uma surra. - Minha esposa é paciente, vai entender. Olha, faço até uma aposta que tudo terminará na

Esperancense, Campeão de xadrez sub-16

(*) Por Andrde Notícias Petrus Willians é Campeão Paraibano Sub-16 de Xadrez Petrus Willians de Andrade sagrou-se hoje, pela primeira vez, Campeão Paraibano Sub 16. O título inédito foi alcançado nesta manhã de domingo, na Fundação Casa José Américo de Almeida (FCJA) em João Pessoa. Petrus Willians, de Esperança. Ele ganhou o torneio estadual do sub-16, ao derrotar na última rodada Gutemberg Junior, de Mãe D'água, que vinha invicto e liderava a prova, até então, com total aproveitamento.  Petrus é aluno do Clube de Xadrez de Esperança, de Joaquim Virgolino, e assegura ao brejo paraibano essa importante conquista do xadrez estadual. Parabenizamos os campeões Luismar Brito (torneio principal ) , Petrus Willians ( sub-16 ) e Ludmila Ferreira (feminino), bem como a Federação Paraibana de Xadrez, por seus representantes Petrov Baltar, Ubirajara Barros, MF Francisco Cavalcanti e Antônio Dutra pelo sucesso do Paraibano 2015. Maiores informações no blog Reino de Caissa  

Esperança, terra de grandes safoneiros (por João de Patrício)

(*) Por João de Patrício Manoel Tambó e Severino Medeiros Esperança é terra de grandes artistas, músicos, cantores, artistas plásticos, artesãos, pintores, escultores, sem esquecer os grandes talentos na literatura, no teatro, no esporte e profissionais da comunicação. Podemos enfocar, agora, em face dos festejos juninos que se aproximam, os grandes sanfoneiros e músicos do forró, entre eles, podemos relembrar alguns forrozeiros do passado: Sebastião Mateus, Luiz Mateus, ambos tocadores de forró, dos bailes do antigo cabaré de Esperança, na época de Nana Besouro e Biró, na antiga rua da urtiga (hoje,13 de maio). Eram eles os músicos oficiais dos antigos forrós na periferia de Esperança e nos circos que aqui chegavam. Numa geração mais recente, destacam-se Manoel Genuíno Carneiro, nascido no sítio Cinzas deste município de Esperança, que ficou apelidado de "Manoel Tambô", de família tradicional de músicos e sanfoneiros, que, com o desenvolvimento na área musical,

Esperança em 1915

1915: Esperança ainda distrito de Alagoa Nova possuía a seguinte organização administrativa - Juízes de paz: Enéas Valdevino de Trindade Cunha; José Irineu Diniz (Zezé Cambeba); Sebastião Nicolau da Costa; Thomaz Rodrigues de Oliveira. Sub-Delegado Manoel Martins de Oliveira, com os seguintes suplentes: Francisco Régis de Albuquerque; Manoel Henriques da Silva; Manoel Maria Coêlho. Pprofessores municipais: Maria Ávila Lins de Vasconcelos; Olyntho de Andrade Santiago. Professora particular: Anna Gabínio de Carvalho. Paróquia do Bom Conselho - Vigário: José Vital Bessa, Irmandades: SS. Sacramento; Coração de Jesus; Do Rosário; N. S. Sant'ana; N. S. Bom Conselho. Comércio – Armarinhos e fazendas (roupas): Anízio Evangelista dos Santos; Francisco Martins de Oliveira; Joaquim Santiago; José de Araújo Souto; José de Christo & Cia.; Manoel Martins de Oliveira; Manoel Pereira & Cia.; Sebastião Nicolau da Costa; Manoel Martins de Oliveira; Sebastião Rodrigues de Oliveira. Armar

Desmestificando a chã da bala

Esperança tem uma tradição de dar nomes populares as ruas. A rua Antenor Navarro é rua de Areia, a Senador Epitácio recebe o epíteto carinhoso de rua do Boi. Mas o que poucos sabem, e talvez muitos desconheçam é que a Chã da bala (rua Manuel Rodrigues de Oliveira) não tem a sua origem naquele entrevero iniciado no hotel de seu Dedé e que culminou com a morte de dois cidadãos esperancenses. Pois bem. Em conversa com Odaildo Taveira este me falava que essa artéria já era conhecida bem antes daquele confronto, quando Esperança ainda era uma pequena vila possuindo apenas a rua de Baixo (Silvino Olavo), a a rua do Sertão (Solon de Lucena), a rua Nova (João Pessoa) e a principal que seguia da frente da igreja cercada por avelozes e circundada por propriedades rurais. Pesquisando no Jornal do Recife, encontrei uma nota informando que no dia 16 de junho de 1881, nove arruaceiros invadiram a povoação de Banabuyé. Com armas em punho, deram tiros para o alto, ordenando que se fechassem as