Pular para o conteúdo principal

Discurso de Antônio Ailson, 100 Anos de Ramalho


 
Antônio Ailson Ramalho
Discurso de Antônio Ailson Ramalho por ocasião da sessão solene na Câmara Municipal que homenageou seu pai José Ramalho da Costa por ocasião da passagem de seus 100 anos de nascimento:

Exmo. Presidente  da  Câmara  Municipal De  Esperança, Vereador Adailton Da  Costa  Vereador  Roberto  Coelho  Costa  autor  da  propositura  os  demais  membros  desta  casa  legislativa , autoridades  presente   familiares  meus  conterrâneos.
Antes  de  tudo  registrar  a  presença do  sr. Edmilson  Nicolau fundador  do  América  Futebol  Club  foi  jogador  do  américa  tesoureiro na  gestão  de  José  Ramalho na  Presidência  do  América. Conheceu um  Ramalho  no  apogeu  de  vida determinada  na  construção de  um  estádio.  Fez  do  américa  de  esperança um  time  respeitável pelos  seus  adversários  colocando  entre  as  grandes  equipes  do  nordeste.
 As tardes  de  domingo  em  Esperança  dia  de  jogo era  uma festa  chegava caravanas  de  torcedores  das  cidades  vizinhas  os  bares  lanchonetes     e   tomada  pelos  visitantes  quando  se  tratava  de  américa  e  treze  a  torcida  trezeana  envadia  a  cidade.     
As  coisas  não  andava  bem  a  situação  financeira do  América  era  das  mais  difícil  a  renda  dos  jogos  não  cobria  as  despesas,  vendo  as dificuldades  aconselhado  por  Edmilson  Nicolau  e  João  Augusto  em  maio  de  1960  era  desfeito  o  elenco  profissional  do  américa.  As  decisões  tomadas  pelo  presidente  do  américa  josé  ramalho  repercutem  nos  meios  esportivo  de  todo  estado, lamentando  o  ocorrido  ao  mesmo  tempo  compreendendo  o  que  levou  o  presidente  a  tal  medida.
Estava  encerrado  a  saga  de  José  Ramalho  no  destino  do  América,  por  intermédio  do  futebol  levou  divertimento alegria  aos  futebol  esperancense.
O  cronista esportivo  campinense  Joselito  Lucena  falou  sobre  José  Ramalho foi  a  figura  de  maior  expressão,  como   dirigente  de  futebol  em sua  época  á  frente  dos  destinos  do  américa, a qual  dedicou  todos  os  esforços  para  poder  conceituar  no contexto do  futebol  paraibano, numa  demonstração de  que  poderia a  sua  cidade    ser  reconhecida e  poder  esperança  ser  distinguida  ao  lado  de  Campina  Grande.
Seu  ciclo  de  amizade  de  José  Ramalho  em  Campina   Grande  surgiu  entre  eles  Raimundo  Luz,  Gilvan  Barbosa,  João  Lira  Braga,  Janos  Tratai, Antônio  Lucas  em  conversa com  seu  amigo  Muniz  Alves  diretor  do  banco  do  comércio  de  Campina  grande  solicitou  a  implantação  de  uma  filial  do  banco  em  Esperança,  meses  depois  foi inaugurada   a  agencia  em  comemoração  José  Ramalho em  sua  residência  foi  oferecido  um  almoço  a   diretória  e  seus  funcionários.
Em  1959  saia  como  candidato  a   vice-prefeito  na  chapa  encabeçada   por  Arlindo  Delgado  pelo  partido  PSD  a   chapa  sai  vitoriosa.  Em  1960  assumiu  a  prefeitura  por  20  dias  em  1962  dois  meses. Neste  pouco  tempo  de  administração  cuidou  da  organização da  banda  de  música   municipal,  afirmou  convênio  com  a  Saelpa  para  eletrificação  do  Distrito  de  Areial.  Programou  a  abertura  da  Rua  João  Mendes  e deu  prosseguimento ás  obras de  calçamento  e  por  fim promoveu  as  festas  juninas  de  1962.
Dr.  Arlindo  Carolino  delgado  ex-prefeito  de  esperança  falou  sobre  José  Ramalho: “Ramalho  foi,  no  universo  esperancense da  época  um  fora  de  séria.  Era  um  obstinado. Um  vencedor e  sobretudo  um  homem  com  projetos  desenvolvimentista.  Se  a  morte  não  surpeende  tão  cedo,  o  seu  nome  estaria  na  galeria dos  grandes  benfeitores  da  nossa  terra”.
Falar  do  meu  pai tudo  foi  dito  no  discurso  brilhante  do  vereador  Roberto  Coelho. Eu  acrescento  amava  sua   família  tinha  um  carinho  especial  por  esperança  gosta  de  cinema ,  futebol, praia , música  gostava  de  dançar  principalmente  bolero  era  religioso fazer  amizade e  um  bom  papo  com  os  amigos.
Vejo  a   camisa  do  américa toda  vermelha  cor  de  sangue  me  faz  lembrar quando  o  América  jogou  com  o  Central  de  Caruaru  venceu  por  5 x  2  foi  uma  das  grandes   alegria de  José  Ramalho  os  jornais  da  cidade   em  manchete   publicava os  “diabos rubro”; América  Pb   5  x   Central  2   na  época  o  esperancense Nino  Pereira  estudava  odontologia  em   Caruaru  no  fim  do  jogo convidou  os  jogadores  e  diretores  para  uma  churrascaria.
Agradeço a placa comemorativa  dos  100  anos  do  nascimento  de  José   Ramalho  colocada  no   estádio.
Nossos  agradecimentos  ao  escritor  Inacio  Gonçalves  a  sua  dedicação  e  paciência  na  publicação da  biografia dos  100  anos  do  nascimento  de  José  Ramalho.
Não  é  preciso  viver  uma  eternidade  para  fazer  história, pouco  tempo  deixaram  presença  marcante,  meu  pai  foi  um  deles,  nos  deixou  aos  47  anos  de  idade,  viveu  intensamente  o  dia  de  hoje  como  fosse  o  último.  Tornou  possível  tudo  que  sonhou.
Obrigado  a   todos  sinta-se  todos  abraçado. 
Antônio Ailson Ramalho                                                                                                                                                                                                                                                                      

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Pedra do Caboclo Bravo

Há quatro quilômetros do município de Algodão de Jandaira, na extrema da cidade de Esperança, encontra-se uma formação rochosa conhecida como “ Pedra ou Furna do Caboclo ” que guarda resquícios de uma civilização extinta. A afloração de laminas de arenito chega a medir 80 metros. E n o seu alto encontra-se uma gruta em formato retangular que tem sido objeto de pesquisas por anos a fio. Para se chegar ao lugar é preciso escalar um espigão de serra de difícil acesso, caminhar pelas escarpas da pedra quase a prumo até o limiar da entrada. A gruta mede aproximadamente 12 metros de largura por quatro de altura e abaixo do seu nível há um segundo pavimento onde se vê um vasto salão forrado por um areal de pequenos grãos claros. A história narra que alguns índios foram acuados por capitães do mato para o local onde haveriam sucumbido de fome e sede. A s várias camadas de areia fina separada por capas mais grossas cobriam ossadas humanas, revelando que ali fora um antigo cemitério dos pr

A menor capela do mundo fica em Esperança/PB

A Capelinha. Foto: Maria Júlia Oliveira A Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está erigida sob um imenso lajedo, denominado pelos indígenas de Araçá ou Araxá, que na língua tupi significa " lugar onde primeiro se avista o sol ". O local em tempos remotos foi morada dos Índios Banabuyés e o Marinheiro Barbosa construiu ali a primeira casa de que se tem notícia no município, ainda no Século XVIII. Diz a história que no final do século passado houve um grande surto de cólera causando uma verdadeira pandemia. Dona Esther (Niná) Rodrigues, esposa do Ex-prefeito Manuel Rodrigues de Oliveira (1925/29), teria feito uma promessa e preconizado o fim daquele mal. Alcançada a graça, fez construir aquele símbolo de religiosidade e devoção. Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, Bispo da Paraíba à época, reconheceu a graça e concedeu as bênçãos ao monumento que foi inaugurado pelo Padre José Borges em 1º de janeiro de 1925. A pequena capela está erigida no bairro da Bele

Genealogia da família DUARTE, por Graça Meira

  Os nomes dos meus tios avôs maternos, irmãos do meu avô, Manuel Vital Duarte, pai de minha mãe, Maria Duarte Meira. Minha irmã, Magna Celi, morava com os nossos avós maternos em Campina Grande, Manuel Vital Duarte e Porfiria Jesuíno de Lima. O nosso avô, Manuel Vital Duarte dizia pra Magna Celi que tinha 12 irmãos e que desses, apenas três foram mulheres, sendo que duas morreram ainda jovens. Eu e minha irmã, Magna discorríamos sempre sobre os nomes dos nossos tios avôs, que vou colocar aqui como sendo a expressão da verdade, alguns dos quais cheguei eu a conhecer, e outras pessoas de Esperança também. Manuel Vital e Porfiria Jesuíno de Lima moravam em Campina Grande. Eu os conheci demais. Dei muito cafuné na careca do meu avô, e choramos sua morte em 05 de novembro de 1961, aos 72 anos. Vovó Porfiria faleceu em 24 de novembro de 1979, com 93 anos. Era 3 anos mais velha que o meu avô. Nomes dos doze irmãos do meu avô materno, Manuel Vital Duarte, meus tios avôs, e algumas r

Dom Manuel Palmeira da Rocha

Dom Palmeira. Foto: Esperança de Ouro Dom Manuel Palmeira da Rocha foi o padre que mais tempo permaneceu em nossa paróquia (29 anos). Um homem dinâmico e inquieto, preocupado com as questões sociais. Como grande empreendedor que era, sua administração não se resumiu as questões meramente paroquianas, excedendo em muito as suas tarefas espirituais para atender os mais pobres de nossa terra. Dono de uma personalidade forte e marcante, comenta-se que era uma pessoa bastante fechada. Nesta foto ao lado, uma rara oportunidade de vê-lo sorrindo. “Fiz ciente a paróquia que vim a serviço da obediência” (Padre Palmeira, Livro Tombo I, p. 130), enfatizou ele em seu discurso de posse. Nascido aos 02 de março de 1919, filho de Luiz José da Rocha e Ana Palmeira da Rocha, o padre Manuel Palmeira da Rocha assumiu a Paróquia em 25 de fevereiro de 1951, em substituição ao Monsenhor João Honório de Melo, e permaneceu até julho de 1980. A sua administração paroquial foi marcada por uma intensa at

Cronologia da Produção Jornalística de Esperança-PB

  Pequena lista dos jornais de Esperança: 1. O Farol, de José Maria Passos Pimentel (s/d) 2. A Seta (1928), do jornalista Tancredo de Carvalho 3. O Correio de Esperança (1932), com direção de Odilon Feijó, redatores: Luiz Gil de Figueiredo e Severino Torres 4. O Tempo (1932) de José de Andrade, com gerência de Teófilo Almeida 5. O Gillete, de Sebastião Lima e Paulo Coelho (1937) 6. O Boato, de Eleazar Patrício e João de Andrade Melo (1940) 7. Vanguarda Esperancense (1960) dirigido por João de Deus Melo 8. O Mensário (1970), da prefeitura local 9. Jornal Estudantil (1984), de Evaldo Brasil, João de Araújo e outros 10. Novo Tempo (1985), jornalista responsável Evaldo Brasil 11. Tribuna Independente, depois renomeado Tribuna de Esperança (1986) de Otílio Rocha 12. A folha (1988) de Armando Abílio, jornalista responsável Otílio Rocha 13. Jornal da AALE (2013) 14. Jornal Local (2014) 15. Jornais de festa: O Clarão dos alunos do (Instituto Elízio Sobreira, do pr